Lá, na última das celas
nódoa negra de açoites,
não há dias, não há noites
porque as as noites têm estrelas.
Lá, só na sombra que dói.
Sombra e brancura de um osso
que o preso remói, remói
no fundo do seu poço.
Lá, quando o vierem buscar
amanhã, depois ou logo,
terá na alma mais um fogo,
mais uma chama no olhar.
There, in the last of the cells
A black stain of lashes
There are no days, no nights
Because the nights have stars.
There, only in the pain of the shadow.
Shadow and whiteness of a bone
That the prisoner gnaws, gnaws
At the bottom of his well.
There, when they come to get him
Tomorrow, later or soon,
He will have one more fire in his soul,
One more flame in his eyes.
nódoa negra de açoites,
não há dias, não há noites
porque as as noites têm estrelas.
Lá, só na sombra que dói.
Sombra e brancura de um osso
que o preso remói, remói
no fundo do seu poço.
Lá, quando o vierem buscar
amanhã, depois ou logo,
terá na alma mais um fogo,
mais uma chama no olhar.
There, in the last of the cells
A black stain of lashes
There are no days, no nights
Because the nights have stars.
There, only in the pain of the shadow.
Shadow and whiteness of a bone
That the prisoner gnaws, gnaws
At the bottom of his well.
There, when they come to get him
Tomorrow, later or soon,
He will have one more fire in his soul,
One more flame in his eyes.
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